Do site do PT na Câmara:
O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), vice-presidente brasileiro do Parlamento do Mercosul (Parlasul), classificou como “necessária e correta” a decisão dos chefes de Estado do bloco, anunciada na sexta-feira (29), de suspender o Paraguai do Mercosul até a realização das próximas eleições presidenciais, previstas para abril de 2013. A decisão foi tomada durante reunião extraordinária da Unasul, realizada em Mendoza, na Argentina.
“Foi uma suspensão política, sem afetar os acordos e sem prejudicar o povo paraguaio, para que eles não sejam vítimas. Então, foi correta a decisão”, ressaltou.
Os presidentes dos países que integram o Mercosul também confirmaram a adesão da Venezuela como membro pleno do bloco a partir de 31 de julho deste ano.
“A Venezuela foi aprovada pelos três Países do Mercosul, menos pelo Paraguai. No momento em que ele [Paraguai] está suspenso, não pode fazer restrições. Foi uma boa decisão dos presidentes do Mercosul”, avaliou Dr. Rosinha.
O parlamentar petista adiantou que ainda em julho o Parlasul deverá se reunir para debater a entrada da Venezuela no Parlamento do Mercosul. “O que daria uma nova correlação de forças”, disse Dr. Rosinha.
Suspensão
Após a reunião do Mercosul, a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, falou em nome dos chefes de Estado do bloco e confirmou a suspensão do Paraguai “até que se leve a cabo um processo democrático que novamente instale a soberania popular” no país. As medidas contra o Paraguai são uma resposta ao processo de impeachment do presidente Fernando Lugo, ocorrido na semana passada e que foi repudiado pelos países sul-americanos.
Segundo a resolução aprovada na reunião, a suspensão não diminui o compromisso do bloco com o desenvolvimento econômico do Paraguai. “De acordo com o estabelecido no protocolo, a plena vigência democrática é condição essencial para o processo de integração", diz o texto.
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