Viomundo

José Henrique Torres, presidente da AJD, sobre a demolição do antigo prédio do Museu do Índio, no RJ: “O mais absurdo de tudo isso é o desprezo pela dignidade humana.” Fotos: Central de Movimentos Populares
por Conceição Lemes
A Associação Juízes para a Democracia (AJD) acaba de entrar na batalha em defesa da Aldeia Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro.
A AJD encaminhou carta aos ministros da Justiça e do Desenvolvimento Agrário e aos presidentes da Comissão de Ética da Presidência da República e da FUNAI (estão abaixo), solicitando providências urgentes contra o desejo das comunidades indígenas que ocupam o prédio onde funcionou o Museu do Índio de 1953 a 1978. O prédio pertence à COBAL, que prometeu vendê-lo ao Estado do Rio de Janeiro, que irá demoli-lo e transformá-lo em estacionamento para a Copa do Mundo.
Para a ADJ, constitui atitude violadora da legalidade, de princípios constitucionais, da ética pública e dos direitos e da dignidade das populações indígenas.
“É impossível não ficar indignado diante de tanta indignidade”, condena o presidente José Henrique Rodrigues Torres. “A AJD tem por objetivo lutar pelo império dos Direitos Humanos e dos princípios constitucionais, democráticos e republicano, e também pelo fortalecimento dos movimentos sociais emancipatórios. E todas essas questões estão envolvidas nesse caso.”
“Ele exterioriza, no particular, o drama de uma comunidade indígena”, prossegue o dr. Torres. “Mas evidencia também, simbolicamente, a situação de indignidade em que vivem todos os povos indígenas e milhões de homens e mulheres submetidos à exclusão, à indiferença, à injustiça, à mediocridade, à hipocrisia e a insensibilidade dos privilegiados, poderosos e endinheirados.”
Para o presidente da AJD, demolir um prédio histórico, lotado de cultura e vida, significa desprezo pela existência daqueles que construíram caminhos para todos nós com muito sacrifício.
“E fazer isso para construir, no seu lugar, um ESTACIONAMENTO constitui um ato de covardia da força da grana que constrói, mas, que destrói coisas belas”, denuncia o dr. José Henrique Torres. “Entretanto, o mais absurdo de tudo isso é o desprezo pela dignidade humana.”
Abaixo as cartas enviadas pela AJD aos ministros da Justiça e Desenvolvimento Agrário e aos presidentes da Funai e da Comissão de Ética da Presidência da República. O conteúdo é similar









por Conceição Lemes
A Associação Juízes para a Democracia (AJD) acaba de entrar na batalha em defesa da Aldeia Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro.
A AJD encaminhou carta aos ministros da Justiça e do Desenvolvimento Agrário e aos presidentes da Comissão de Ética da Presidência da República e da FUNAI (estão abaixo), solicitando providências urgentes contra o desejo das comunidades indígenas que ocupam o prédio onde funcionou o Museu do Índio de 1953 a 1978. O prédio pertence à COBAL, que prometeu vendê-lo ao Estado do Rio de Janeiro, que irá demoli-lo e transformá-lo em estacionamento para a Copa do Mundo.
Para a ADJ, constitui atitude violadora da legalidade, de princípios constitucionais, da ética pública e dos direitos e da dignidade das populações indígenas.
“É impossível não ficar indignado diante de tanta indignidade”, condena o presidente José Henrique Rodrigues Torres. “A AJD tem por objetivo lutar pelo império dos Direitos Humanos e dos princípios constitucionais, democráticos e republicano, e também pelo fortalecimento dos movimentos sociais emancipatórios. E todas essas questões estão envolvidas nesse caso.”
“Ele exterioriza, no particular, o drama de uma comunidade indígena”, prossegue o dr. Torres. “Mas evidencia também, simbolicamente, a situação de indignidade em que vivem todos os povos indígenas e milhões de homens e mulheres submetidos à exclusão, à indiferença, à injustiça, à mediocridade, à hipocrisia e a insensibilidade dos privilegiados, poderosos e endinheirados.”
Para o presidente da AJD, demolir um prédio histórico, lotado de cultura e vida, significa desprezo pela existência daqueles que construíram caminhos para todos nós com muito sacrifício.
“E fazer isso para construir, no seu lugar, um ESTACIONAMENTO constitui um ato de covardia da força da grana que constrói, mas, que destrói coisas belas”, denuncia o dr. José Henrique Torres. “Entretanto, o mais absurdo de tudo isso é o desprezo pela dignidade humana.”
Abaixo as cartas enviadas pela AJD aos ministros da Justiça e Desenvolvimento Agrário e aos presidentes da Funai e da Comissão de Ética da Presidência da República. O conteúdo é similar
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