Blog do Zé

As declarações da presidenta em cerimônia no Palácio do Planalto, no Dia Mundial do Meio Ambiente, ontem, têm sua importância para o tema em questão e vão além. Ao expressarem a decisão do governo de tomar todas as medidas que estiverem ao seu alcance para fazer o país voltar a crescer, transmitem à sociedade segurança e confiança no futuro e no enfrentamento da crise internacional.
Que medidas são essas? Entre outras, a redução dos juros, a defesa comercial do país, o apoio à inovação e à educação, os investimentos em infraestrutura, os estímulos ao crescimento industrial, a redução de impostos, crédito mais barato e em maior volume, estímulo às exportações, as medidas de política industrial com apoio à indústria nacional, utilizando inclusive o poder de compra do próprio governo federal. São medidas voltadas não apenas para estimular o consumo, mas também o investimento.
Fica claro pelas iniciativas tomadas pelo governo Dilma que vai haver redução do custo da energia e da telefonia e que vamos continuar avançando nas medidas tributárias como ocorreu com a aprovação da resolução 72, que pôs fim à guerra fiscal. Vai continuar havendo aumento do crédito para investimento, via BNDES, assim como o estímulo à construção civil buscando, por todos os meios disponíveis, garantir as condições para um crescimento maior no segundo semestre e em 2012.
Firmeza
A fala da presidenta transmite segurança, também, pela firmeza com que se dirige aos que apostam na crise, dizendo que “vão perder de novo", como perderam os que "apostaram (na crise) há quatro anos”.
Dilma Roussef ressalta o que temos todos presenciado pela sua atuação, diariamente: que o governo tem enfrentado as “dificuldades com transparência, sem esconder problemas, mas com metódica e cuidadosa ação governamental. Vamos continuar crescendo, incluindo, protegendo e conservando o meio ambiente".
No discurso de 25 minutos ela disse que o Brasil está vivenciando a "segunda onda da crise internacional" iniciada em 2008 e 2009, e garantiu que o país saberá enfrentar essa experiência com "mais sabedoria ainda e com melhores instrumentos".
"Essa nova onda que vem do exterior não pode derrotar os povos do mundo. Sistematicamente, tomaremos medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias. [...] As medidas necessárias estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas quando necessário. Nos próximos meses, eu quero afirmar aos senhores, o Brasil crescerá e nós manteremos as nossas políticas e o nosso compromisso com a sustentabilidade", destacou a presidenta.
Meio ambiente
No Dia Mundial do Meio Ambiente, Dilma reforçou a importância das práticas sustentáveis. "Nós sabemos que é possível enfrentar essa crise e continuar defendendo o desenvolvimento sustentável. A crise não pode ser um argumento para que se interrompam as medidas de proteção ao meio ambiente, como não pode ser argumento para que se interromper as políticas de inclusão social. E nós estamos vendo que de nada adianta defender políticas de ajuste, e sabemos disso porque sofremos isso na nossa própria pele, sem que o país cresça", afirmou.
"Crescer, distribuir renda e usufruir da riqueza sem proteger o meio ambiente é o pior dos egoísmos, a gente pode dizer que é um egoísmo burro". Mas, "proteger o ambiente abrindo mão do crescimento com distribuição de renda e inclusão social é insustentável", disse ainda a presidenta.
No Dia Mundial do Meio Ambiente Dilma Rousseff anunciou a criação de sete áreas indígenas, duas unidades de conservação – além de ampliar outras três – e mandou ao Congresso para ratificação o Protocolo de Nagoya, tratado internacional de 2010 que prevê a repartição de benefícios pelo acesso à biodiversidade. Assinou, ainda, decreto que modifica a Lei de Licitações para incluir critérios de sustentabilidade nas compras públicas.
Complementando as medidas anunciadas pela presidente, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, foi aplaudida pelos representantes dos povos indígenas presentes à solenidade no Salão Nobre do Palácio do Planalto ao anunciar o lançamento da Política Nacional de Gestão Ambiental de Terras Indígenas, demanda dos índios que não avançava desde 2010.
O governo ainda prepara o anúncio sobre outras unidades de conservação a serem criadas, medidas que compõe a política nacional de agricultura orgânica e o Plano Nacional de Contingência contra vazamentos de petróleo.
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Cerimônia do Dia Mundial do Meio Ambiente
As declarações da presidenta em cerimônia no Palácio do Planalto, no Dia Mundial do Meio Ambiente, ontem, têm sua importância para o tema em questão e vão além. Ao expressarem a decisão do governo de tomar todas as medidas que estiverem ao seu alcance para fazer o país voltar a crescer, transmitem à sociedade segurança e confiança no futuro e no enfrentamento da crise internacional.
Que medidas são essas? Entre outras, a redução dos juros, a defesa comercial do país, o apoio à inovação e à educação, os investimentos em infraestrutura, os estímulos ao crescimento industrial, a redução de impostos, crédito mais barato e em maior volume, estímulo às exportações, as medidas de política industrial com apoio à indústria nacional, utilizando inclusive o poder de compra do próprio governo federal. São medidas voltadas não apenas para estimular o consumo, mas também o investimento.
Fica claro pelas iniciativas tomadas pelo governo Dilma que vai haver redução do custo da energia e da telefonia e que vamos continuar avançando nas medidas tributárias como ocorreu com a aprovação da resolução 72, que pôs fim à guerra fiscal. Vai continuar havendo aumento do crédito para investimento, via BNDES, assim como o estímulo à construção civil buscando, por todos os meios disponíveis, garantir as condições para um crescimento maior no segundo semestre e em 2012.
Firmeza
A fala da presidenta transmite segurança, também, pela firmeza com que se dirige aos que apostam na crise, dizendo que “vão perder de novo", como perderam os que "apostaram (na crise) há quatro anos”.
Dilma Roussef ressalta o que temos todos presenciado pela sua atuação, diariamente: que o governo tem enfrentado as “dificuldades com transparência, sem esconder problemas, mas com metódica e cuidadosa ação governamental. Vamos continuar crescendo, incluindo, protegendo e conservando o meio ambiente".
No discurso de 25 minutos ela disse que o Brasil está vivenciando a "segunda onda da crise internacional" iniciada em 2008 e 2009, e garantiu que o país saberá enfrentar essa experiência com "mais sabedoria ainda e com melhores instrumentos".
"Essa nova onda que vem do exterior não pode derrotar os povos do mundo. Sistematicamente, tomaremos medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias. [...] As medidas necessárias estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas quando necessário. Nos próximos meses, eu quero afirmar aos senhores, o Brasil crescerá e nós manteremos as nossas políticas e o nosso compromisso com a sustentabilidade", destacou a presidenta.
Meio ambiente
No Dia Mundial do Meio Ambiente, Dilma reforçou a importância das práticas sustentáveis. "Nós sabemos que é possível enfrentar essa crise e continuar defendendo o desenvolvimento sustentável. A crise não pode ser um argumento para que se interrompam as medidas de proteção ao meio ambiente, como não pode ser argumento para que se interromper as políticas de inclusão social. E nós estamos vendo que de nada adianta defender políticas de ajuste, e sabemos disso porque sofremos isso na nossa própria pele, sem que o país cresça", afirmou.
"Crescer, distribuir renda e usufruir da riqueza sem proteger o meio ambiente é o pior dos egoísmos, a gente pode dizer que é um egoísmo burro". Mas, "proteger o ambiente abrindo mão do crescimento com distribuição de renda e inclusão social é insustentável", disse ainda a presidenta.
No Dia Mundial do Meio Ambiente Dilma Rousseff anunciou a criação de sete áreas indígenas, duas unidades de conservação – além de ampliar outras três – e mandou ao Congresso para ratificação o Protocolo de Nagoya, tratado internacional de 2010 que prevê a repartição de benefícios pelo acesso à biodiversidade. Assinou, ainda, decreto que modifica a Lei de Licitações para incluir critérios de sustentabilidade nas compras públicas.
Complementando as medidas anunciadas pela presidente, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, foi aplaudida pelos representantes dos povos indígenas presentes à solenidade no Salão Nobre do Palácio do Planalto ao anunciar o lançamento da Política Nacional de Gestão Ambiental de Terras Indígenas, demanda dos índios que não avançava desde 2010.
O governo ainda prepara o anúncio sobre outras unidades de conservação a serem criadas, medidas que compõe a política nacional de agricultura orgânica e o Plano Nacional de Contingência contra vazamentos de petróleo.
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
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