Revista Galileu

Estudo inédito mostra que é tudo uma questão de química

por Redação Galileu

Editora Globo
Reação química de material orgânico e temperatura ambiente é a responsável pelo cheiro // 
Crédito: reprodução

Quem já entrou num sebo sabe bem que os livros antigos parecem ter o mesmo cheiro. É cheiro forte, cheiro de antigo.. sabe aquele cheiro que a gente nem sabe explicar direito do que é, mas consegue reconhecê-lo à distância? Pois agora o mistério foi esclarecido por uma pesquisa da Universidade College London, no Reino Unido. 

Apesar de o estudo ser inédito, a explicação é bem simples: um livro de papel é feito de material orgânico, que, por sua vez, reage ao calor, à luz, à umidade e aos químicos usados na sua produção. O cheiro característico é o resultado dessa reação, que vai ocorrendo com o passar do anos. 

Além disso, o manuseio dos livros pelas mãos humanas, cheias de bactérias e substâncias, e o acréscimo de clips - que com o tempo vão oxidando - às páginas dos livros têm também parcela de ‘culpa’ na composição do cheiro de livros antigos. 

O vídeo abaixo foi feito com base nessa pesquisa do Reino Unido pela livraria online AbeBooks. Confira: 


Para restauradora de livros Lúcia Tomé, do Instituto de Estudos Brasileiro, a boa conservação dos livros ajuda inibir o cheiro forte e faz o material aumentar sua durabilidade. “A luminosidade em excesso desbota as capas e deixa as páginas amarelas, a umidade também pode deformar o miolo do livro. A poeira também é danosa aos livros”, explica. 

A restauradora ainda completa: “o ideial é que eles fiquem organizados em um ambiente com temperatura estável e, de preferência, em pé na estante. Isso vai evitar amassamentos e páginas amareladas”. 

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