APOSENTADO INVOCADO
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"Esse cara é um vagabundo!" Assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia entra na discussão e atacao polêmico secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke
A troca de farpas entre o governo brasileiro e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, está cada vez pior. Ontem, foi a vez de o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, entrar na briga. E, na gíria do futebol, o representante do governo entrou de sola. “O interlocutor (da Fifa) já está riscado. Esse cara é um vagabundo!”, atacou Garcia ao O Globo, em Hannover, na Alemanha, onde está a comitiva da presidente, Dilma Rousseff.
Irritado com as declarações de Valcke, que disse que o Brasil precisava de “um pontapé no traseiro” para acelerar os preparativos para a Copa de 2014, Marco Aurélio Garcia afirmou que o representante da Fifa falava demais. “É um boquirroto. Ele não criou um problema para nós. Criou um problema para a Fifa”, opinou Garcia, garantindo que Dilma não discutiu as declarações. “Imagina. A presidente tem coisas melhores para se irritar.”
O bate-boca por meio da imprensa começou na última sexta-feira, quando Valcke partiu para o ataque ao dizer que o Brasil não estava avançando como a Fifa gostaria nos preparativos para o Mundial. “Não entendo por que as coisas não avançam. Vocês precisam de um impulso, é preciso dar um pontapé no traseiro e organizar essa Copa”, disparou o polêmico secretário-geral da entidade, dizendo ainda que o país está mais preocupado em ganhar o Mundial do que em organizá-lo. As declarações causaram a reação imediata de quem está diretamente envolvido com a Copa no país. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, convocou uma coletiva de imprensa para rebater Valcke. O ministro fez duras críticas à postura do secretário-geral da Fifa e disse que não irá recebê-lo em 12 de março, data da próxima visita do representante da entidade ao país. O francês não perdeu tempo e classificou com “infantil” a atitude de Rebelo e assegurou que virá ao Brasil mesmo assim.
Como Brasília está na agenda de visitas de Valcke — ele deve ir ao Estádio Nacional de Brasília em 13 de março —, o governador Agnelo Queiroz também protestou contra as palavras do francês. Ele classificou o assunto como “absolutamente ofensivo e inaceitável” e disse que iria conversar com o ministro do Esporte para saber como proceder em relação à visita do representante da Fifa na próxima semana.
"Esse cara é um vagabundo!" Assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia entra na discussão e atacao polêmico secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke
Irritado com as declarações de Valcke, que disse que o Brasil precisava de “um pontapé no traseiro” para acelerar os preparativos para a Copa de 2014, Marco Aurélio Garcia afirmou que o representante da Fifa falava demais. “É um boquirroto. Ele não criou um problema para nós. Criou um problema para a Fifa”, opinou Garcia, garantindo que Dilma não discutiu as declarações. “Imagina. A presidente tem coisas melhores para se irritar.”
O bate-boca por meio da imprensa começou na última sexta-feira, quando Valcke partiu para o ataque ao dizer que o Brasil não estava avançando como a Fifa gostaria nos preparativos para o Mundial. “Não entendo por que as coisas não avançam. Vocês precisam de um impulso, é preciso dar um pontapé no traseiro e organizar essa Copa”, disparou o polêmico secretário-geral da entidade, dizendo ainda que o país está mais preocupado em ganhar o Mundial do que em organizá-lo. As declarações causaram a reação imediata de quem está diretamente envolvido com a Copa no país. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, convocou uma coletiva de imprensa para rebater Valcke. O ministro fez duras críticas à postura do secretário-geral da Fifa e disse que não irá recebê-lo em 12 de março, data da próxima visita do representante da entidade ao país. O francês não perdeu tempo e classificou com “infantil” a atitude de Rebelo e assegurou que virá ao Brasil mesmo assim.
Como Brasília está na agenda de visitas de Valcke — ele deve ir ao Estádio Nacional de Brasília em 13 de março —, o governador Agnelo Queiroz também protestou contra as palavras do francês. Ele classificou o assunto como “absolutamente ofensivo e inaceitável” e disse que iria conversar com o ministro do Esporte para saber como proceder em relação à visita do representante da Fifa na próxima semana.
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