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País persa alega que governo israelense quer incriminá-lo e abalar relações com seus aliados
O governo do Irã acusou Israel de planejar atentados contra suas próprias embaixadas na Geórgia e na Índia para acusar o país persa e aumentar a pressão da comunidade internacional. A afirmação foi do porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, que disse que suposta ação israelense faz parte de umaa "guerra psicológica contra o Irã;
"Estas ações terroristas refletem a natureza do regime de Tel Aviv", acrescentou Mehmanparast, acrescentando que o "Irã condena o terrorismo nos termos mais firmes e é vítima do terrorismo".
Efe
Mehmanparast: atentado de Israel contra próprias embaixadas é "guerra psicológica"
Nesta segunda-feira (13/02), dois atentados a bomba atingiram alvos diplomáticos israelenses, um fracassado na Geórgia e outro que deixou quatro feridos na Índia. Segundo o Irã, a ação teria o objetivo de abalar as boas relações que Teerã mantém com os dois países.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Irã e o movimento xiita libanês Hezbollah dos atentados de hoje contra alvos diplomáticos de seu país em Nova Délhi e Tbilisi, assim como de outras tentativas nos últimos meses.
Em declaração no Parlamento, Netanyahu se referiu a várias tentativas de atentado contra cidadãos israelenses e judeus em países como o Azerbaijão, Tailândia e outros, "que conseguimos frustrar com ajuda de organismos (de segurança) locais".
"Em todos os casos, os que estavam por trás dos atentados eram o Irã e seu protegido Hezbollah", disse.
*Com informações da Efe e da agência estatal iraniana, a Irna.
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