do DEMOCRACIA E POLÍTICA
BRASIL À FRENTE DOS OUTROS BRICS, afirma a "Goldman Sachs":
ÍNDICE COLOCA O BRASIL À FRENTE DE OUTROS PAÍSES DO GRUPO BRICS
"Segundo medição do economista Jim O'Neill, que cunhou a sigla BRICs, brasileiros têm melhores condições de crescimento
País supera a Rússia, a Índia e a China em itens como estabilidade, [educação e corrupção]
Por Patrícia Campos Mello, no jornal tucano Folha de São Paulo
“O Brasil tem as melhores condições para crescimento e as maiores perspectivas de aumento de renda per capita entre todos os BRICS. Isso é o que mostra o “Índice de Condições de Crescimento” (tradução livre de “Growth Environment Score”, ou GES, na sigla em inglês), criado por Jim O'Neill, o economista da “Goldman Sachs” que cunhou o termo BRIC em 2001.
No ranking do índice, o Brasil vem em primeiro lugar, seguido de China, Rússia e Índia. "O Brasil vai se manter na liderança de condições de crescimento e continuará à frente da China", disse O'Neill à “Folha”. "Acreditamos que a renda per capita do país [atualmente em cerca de US$ 13 mil] possa dobrar nos próximos 10 a 15 anos, aproximando-se do nível de algumas nações europeias."
Mas o economista, que hoje é presidente do conselho da “Goldman Sachs Administração de Ativos”, faz uma advertência: o "excesso de popularidade" do Brasil é uma ameaça. "O Brasil é popular demais, especialmente sua moeda", diz.
Para O'Neill, será "inevitável", nos próximos anos, uma reversão da valorização do real. "É muito raro que uma moeda desafie os fundamentos de longo prazo como o real, que está valorizado demais."
Segundo ele, é importante o governo brasileiro apertar a política fiscal para poder reduzir juros, o que diminuiria a atratividade do real para investidores estrangeiros. Senão, pode haver correção caótica da taxa de câmbio. "Quanto mais perdurar esse real sobrevalorizado, mais fraca ficará a indústria."
A equipe de O'Neill elabora o índice GES desde 2005, acompanhando 180 países em 13 critérios: inflação, déficit público, taxa de investimento, abertura comercial, penetração de celulares, de computadores, média de anos de estudo secundário, expectativa de vida, estabilidade política, cumprimento de leis e corrupção.
O Brasil lidera os BRICS inclusive porque, em algumas das variáveis mais difíceis -como corrupção, estabilidade política e educação-, o país tem pontuação [cada vez] melhor [especialmente a partir de 2003].
O'Neill admite que a boa colocação do Brasil em corrupção e educação pode causar surpresa [para a mídia e oposição, que querem e apregoam notícias negativas para facilitar a volta da direita demotucana ao poder]. "Uma maneira de interpretar isso é que os outros BRICS são muito, muito fracos", afirma ele [segundo a 'Folha'].
POUCA ABERTURA
Em contrapartida, o país vai muito mal em "taxa de investimento" sobre o PIB (20%, de acordo com o FMI) e "abertura ao comércio internacional", com a pior pontuação entre os BRICS [contudo, essa menor abertura aos estrangeiros e esse direcionamento prioritário para o desenvolvimento do mercado interno foi o que salvou o Brasil nas crises de 2008 e atual]
E os outros BRICS? A China precisa avançar muito em tecnologia e cumprimento de leis e regras; na Rússia, os pontos fracos são expectativa de vida, cumprimento de leis e corrupção; na Índia, corrupção, estabilidade política, educação e tecnologia precisam de grande melhora.”
FONTE: reportagem de Patrícia Campos Mello, no jornal tucano Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/25793-indice-coloca-o-brasil-a-frente-de-outros-paises-do-grupo-brics.shtml) [título, imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
ÍNDICE COLOCA O BRASIL À FRENTE DE OUTROS PAÍSES DO GRUPO BRICS
"Segundo medição do economista Jim O'Neill, que cunhou a sigla BRICs, brasileiros têm melhores condições de crescimento
País supera a Rússia, a Índia e a China em itens como estabilidade, [educação e corrupção]
Por Patrícia Campos Mello, no jornal tucano Folha de São Paulo
“O Brasil tem as melhores condições para crescimento e as maiores perspectivas de aumento de renda per capita entre todos os BRICS. Isso é o que mostra o “Índice de Condições de Crescimento” (tradução livre de “Growth Environment Score”, ou GES, na sigla em inglês), criado por Jim O'Neill, o economista da “Goldman Sachs” que cunhou o termo BRIC em 2001.
No ranking do índice, o Brasil vem em primeiro lugar, seguido de China, Rússia e Índia. "O Brasil vai se manter na liderança de condições de crescimento e continuará à frente da China", disse O'Neill à “Folha”. "Acreditamos que a renda per capita do país [atualmente em cerca de US$ 13 mil] possa dobrar nos próximos 10 a 15 anos, aproximando-se do nível de algumas nações europeias."
Mas o economista, que hoje é presidente do conselho da “Goldman Sachs Administração de Ativos”, faz uma advertência: o "excesso de popularidade" do Brasil é uma ameaça. "O Brasil é popular demais, especialmente sua moeda", diz.
Para O'Neill, será "inevitável", nos próximos anos, uma reversão da valorização do real. "É muito raro que uma moeda desafie os fundamentos de longo prazo como o real, que está valorizado demais."
Segundo ele, é importante o governo brasileiro apertar a política fiscal para poder reduzir juros, o que diminuiria a atratividade do real para investidores estrangeiros. Senão, pode haver correção caótica da taxa de câmbio. "Quanto mais perdurar esse real sobrevalorizado, mais fraca ficará a indústria."
A equipe de O'Neill elabora o índice GES desde 2005, acompanhando 180 países em 13 critérios: inflação, déficit público, taxa de investimento, abertura comercial, penetração de celulares, de computadores, média de anos de estudo secundário, expectativa de vida, estabilidade política, cumprimento de leis e corrupção.
O Brasil lidera os BRICS inclusive porque, em algumas das variáveis mais difíceis -como corrupção, estabilidade política e educação-, o país tem pontuação [cada vez] melhor [especialmente a partir de 2003].
O'Neill admite que a boa colocação do Brasil em corrupção e educação pode causar surpresa [para a mídia e oposição, que querem e apregoam notícias negativas para facilitar a volta da direita demotucana ao poder]. "Uma maneira de interpretar isso é que os outros BRICS são muito, muito fracos", afirma ele [segundo a 'Folha'].
POUCA ABERTURA
Em contrapartida, o país vai muito mal em "taxa de investimento" sobre o PIB (20%, de acordo com o FMI) e "abertura ao comércio internacional", com a pior pontuação entre os BRICS [contudo, essa menor abertura aos estrangeiros e esse direcionamento prioritário para o desenvolvimento do mercado interno foi o que salvou o Brasil nas crises de 2008 e atual]
E os outros BRICS? A China precisa avançar muito em tecnologia e cumprimento de leis e regras; na Rússia, os pontos fracos são expectativa de vida, cumprimento de leis e corrupção; na Índia, corrupção, estabilidade política, educação e tecnologia precisam de grande melhora.”
FONTE: reportagem de Patrícia Campos Mello, no jornal tucano Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/25793-indice-coloca-o-brasil-a-frente-de-outros-paises-do-grupo-brics.shtml) [título, imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
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