Reuters

Por Alessandra Prentice e Guy Faulconbridge
LONDRES, 19 Ago (Reuters) - Julian Assange, fundador do site Wikileaks, criticou os Estados Unidos neste domingo da varanda da embaixada do Equador em Londres, onde ele se refugiou para evitar a prisão, e desafiou o presidente Barack Obama a encerrar o que ele chamou de caça às bruxas contra o seu site.
Assange afirmou que os Estados Unidos estão arriscando desviar o mundo para uma era de opressão jornalística.
"Enquanto o Wikileaks estiver sob ameaça, a liberdade de expressão e a saúde de todas as nossas sociedades também estarão", disse o fundador do site, vestindo gravata marrom e camisa azul.
"Eu peço ao presidente Obama para fazer a coisa certa: os Estados Unidos devem renunciar à sua caça às bruxas contra o Wikileaks", afirmou durante um discurso de dez minutos, o qual ele finalizou com os dois polegares para cima, diante da imprensa mundial.
Assange, 41, se refugiou na embaixada do Equador em junho, depois de o Judiciário britânico recusar os seus apelos contra a extradição para a Suécia, onde ele é acusado de abusar sexualmente de duas mulheres. Ele diz temer que a Suécia o entregue aos Estados Unidos, que negam envolvimento no tema.
O asilo concedido pelo Equador é o mais recente episódio da turbulenta trajetória de Assange desde que ele enfureceu os Estados Unidos e os seus aliados ao vazar pelo Wikileaks cententas de milhares de mensagens sercretas diplomáticas e militares em 2010, revelações que constrangeram Washington.
Neste domingo, Assange fez a sua primeira aparição pública desde que se refugiou na embaixada do Equador.
Apesar de ter de assistir Assange desafiar a principal potência mundial de uma varanda de Londres, o Ministério do Exterior britânico não quis comentar a aparição.
Junto ao brasão equatoriano, preso na varanda da embaixada, Assange agradeceu Rafael Correa, presidente do Equador, e os diplomatas do país.
"Uma corajosa nação latino-americana ficou do lado da Justiça", disse, com o cabelo bem mais curto do que de costume.
Ele afirmou que os Estados Unidos estão num ponto crítico, que pode arrastar o mundo para uma nova era de opressão.
Assange chamou de herói o analista de inteligência norte-americano Bradley Manning, acusado pelo maior vazamento de informações confidenciais da história norte-americana, e disse que ele deveria ser solto pelos Estados Unidos.
© Thomson Reuters 2012 All rights reserved.
LONDRES, 19 Ago (Reuters) - Julian Assange, fundador do site Wikileaks, criticou os Estados Unidos neste domingo da varanda da embaixada do Equador em Londres, onde ele se refugiou para evitar a prisão, e desafiou o presidente Barack Obama a encerrar o que ele chamou de caça às bruxas contra o seu site.
Assange afirmou que os Estados Unidos estão arriscando desviar o mundo para uma era de opressão jornalística.
"Enquanto o Wikileaks estiver sob ameaça, a liberdade de expressão e a saúde de todas as nossas sociedades também estarão", disse o fundador do site, vestindo gravata marrom e camisa azul.
"Eu peço ao presidente Obama para fazer a coisa certa: os Estados Unidos devem renunciar à sua caça às bruxas contra o Wikileaks", afirmou durante um discurso de dez minutos, o qual ele finalizou com os dois polegares para cima, diante da imprensa mundial.
Assange, 41, se refugiou na embaixada do Equador em junho, depois de o Judiciário britânico recusar os seus apelos contra a extradição para a Suécia, onde ele é acusado de abusar sexualmente de duas mulheres. Ele diz temer que a Suécia o entregue aos Estados Unidos, que negam envolvimento no tema.
O asilo concedido pelo Equador é o mais recente episódio da turbulenta trajetória de Assange desde que ele enfureceu os Estados Unidos e os seus aliados ao vazar pelo Wikileaks cententas de milhares de mensagens sercretas diplomáticas e militares em 2010, revelações que constrangeram Washington.
Neste domingo, Assange fez a sua primeira aparição pública desde que se refugiou na embaixada do Equador.
Apesar de ter de assistir Assange desafiar a principal potência mundial de uma varanda de Londres, o Ministério do Exterior britânico não quis comentar a aparição.
Junto ao brasão equatoriano, preso na varanda da embaixada, Assange agradeceu Rafael Correa, presidente do Equador, e os diplomatas do país.
"Uma corajosa nação latino-americana ficou do lado da Justiça", disse, com o cabelo bem mais curto do que de costume.
Ele afirmou que os Estados Unidos estão num ponto crítico, que pode arrastar o mundo para uma nova era de opressão.
Assange chamou de herói o analista de inteligência norte-americano Bradley Manning, acusado pelo maior vazamento de informações confidenciais da história norte-americana, e disse que ele deveria ser solto pelos Estados Unidos.
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